terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sinceridade



"E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento. E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com unguento. Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dez devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro, cinquenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois: qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os seus cabelos. Não me desde ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento. Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado nunca ama. E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz." Lucas 7:36-50


Muitas lições podem ser tiradas desta linda passagem. E a mais comum de todas – não menos importante por isso – é sobre o que denominamos de “adoração extravagante”. Porém, a mensagem que será escrita aqui agora, é sobre algo que vai mais a fundo.


Ao lermos este texto de Lucas, relatando sobre a mulher que ungiu os pés de Jesus, vemos algo em que o fariseu que havia convidado Jesus para ter com ele em sua casa frisa acerca daquela mulher, chamando-a de “pecadora”, incessantemente. De fato, ela realmente era pecadora... Assim como ele, como todos nós. E essa é a questão! O que moveu o coração daquela mulher, o que a fez ter este tipo de atitude diante de Jesus, foi, sem dúvidas, o reconhecimento da santidade de Cristo e o reconhecimento de seus pecados. Só algo tão forte quanto isso a faria se humilhar diante dele e realmente O adorar de maneira extravagante. Algo muito mais forte e intenso que uma admiração por Jesus, pelo que Ele fez, é que nos torna adoradores. Não há como tocar o coração de Cristo como aquela mulher tocou sem que antes haja o reconhecimento da grandeza do perdão que recebemos. Não há como amar com sinceridade ao Pai sem que tenhamos a consciência de quão grande é a Sua graça e a Sua misericórdia sobre as nossas vidas.
Ser um adorador extravagante não é fazer coisas gigantes e aos nossos olhos maravilhosas para chamar a atenção de Jesus. É ter dentro do peito um enorme amor gerado pelo verdadeiro arrependimento e, simplesmente lavando os pés dele, ser reconhecido como um verdadeiro adorador, aquele ao qual Ele procura. A extravagância deve haver dentro de você, onde só Ele enxerga, deve ser o amor... O que os outros verão será apenas a consequência disto e, ainda assim, não é importante.


Não há mais espaço para emocionalismo e fingimento dentro das Igrejas!

Um comentário:

  1. Certamente não há espaço para emocionalismo e fingimento dentro das igrejas!

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