sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O cristão pode julgar?

Em tempos de evangelicalismo pós-moderno, não é algo raro encontrarmos cristãos desinformados verberando aos quatro ventos frases como "Quem é você para julgar?", "Não julguemos, pois cada um irá prestar contas a Deus" ou "Só Deus pode julgar!". O contexto em que estes argumentos são levantados não é difícil de ser imaginado: quando as atitudes de tais indivíduos e de seus mentores é repreendida ou quando os dogmas sobre os quais repousa sua fé são questionados, mecanicamente, um turbilhão de "Pare de julgar!" é arremessado para todos os lados. Porém, ao contrário do que lhes é habitual, dessa vez o ataque vem acompanhado por suporte bíblico: o famigerado texto de Mateus 7.1-2:

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também."

Mas será que o uso conferido a esta passagem está baseado em exegese e hermenêutica corretos? Será mesmo que, ao nos depararmos com situações que claramente vão de encontro ao ensino das Escrituras, não nos é permitido exortar outros irmãos em Cristo para que se arrependam e voltem para a verdade (Hb 3:13, 1 Ts 5:11)? Tomar essa atitude seria equivalente a se assentar no trono de Deus?

Nesse contexto, para nos certificarmos de que, ao usar estes versos, não estaremos fazendo uma mera repetição automática da "teologia" dos que nos rodeiam e, assim, negligenciando o posicionamento crítico e investigativo ao qual nos incita a Palavra de Deus (At 17:11), estudaremos este tema partir de agora.

Julgar ou não julgar?

Ao percorrer o texto bíblico de uma forma geral, iremos nos deparar com diferentes instruções a respeito do ato de julgar, o que, em um primeiro momento, pode sugerir uma aparente contradição no ensino dessa questão. Vejamos alguns exemplos:

- Não Julgue:

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também." (Mt 7:1,2)

"Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão." (Lc 6:37)

"Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo." (Rm 2:1)

"Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?" (Tg 4:11,12)

- Julgue:

"Julgai todas as coisas. Retende o que é bom." (1 Ts 5:21)

"Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça." (Jo 7:24)

"Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?" (1 Co 6:2-3)

"E falem dois ou três profetas, e os outros julguem." (1 Co 14:29)

“Ensina-me bom juízo e conhecimento, pois creio nos teus mandamentos” (Salmo 119:66)

Sabemos que a Palavra de Deus é infalível e não pode entrar em contradição. Desse modo, é evidente que, nas ocasiões em que o julgamento é recriminado, está sendo abordada uma modalidade específica dele, e não todo e qualquer julgamento. Sendo assim, para descobrirmos que tipo de julgamento é esse, é necessário esmiuçarmos o contexto das passagens em que ele é proibido. Por ser um dos textos mais abusados, tomaremos Mateus 7 como referência nesse estudo.

O contexto de Mateus 7

Os dois referidos versículos de Mateus 7 estão contidos em um dos mais famosos discursos de Jesus que as Escrituras nos trazem: o Sermão do Monte. Ele se inicia em Mateus 5:1 e se estende até 7:29. A razão para seu nome é devida à descrição feita por Mateus: "Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte" (Mt 5:1).

Ao longo do sermão, Jesus contrasta as características da fé genuína e do procedimento dos que foram regenerados com o modo de vida daqueles que buscam autossuficiência espiritual e exaltação própria. Não é por coincidência que este último perfil recriminado por Ele se encaixa perfeitamente no estilo de religião que predominava na época, representado com precisão pelo legalismo farisaico, como veremos mais a frente.

Os fariseus eram um frequente alvo de críticas de Jesus e não é por acaso que eram constantemente chamados por Ele de hipócritas. O hipócrita age com fingimento e gosta de mostrar uma falsa devoção. Era exatamente isso o que faziam os fariseus. A principal preocupação deles era manter as aparências, possuindo uma obsessão pelos sinais externos de religiosidade: usavam as tiras de couro mais largas possíveis para amarrar filactérios (caixas de couro contendo pedaços de pergaminhos com versículos das Escrituras hebraicas inscritos neles) nos braços e na testa. Também alongavam as borlas em suas vestes (ver Dt 22:12) para tornar sua exibição pública de devoção religiosa o mais visível possível. Gostavam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos. Se comprassem sementes para suas hortas, por exemplo, contariam meticulosamente os grãos em cada pacote e separariam o dízimo, sendo extremamente comprometidos com as minúcias da lei judaica, inclusive acrescentando muitos rituais supérfluos que eles mesmos inventaram como uma forma de se proteger a mais contra a profanação acidental.¹

Do ponto de vista de um observador, toda essa obsessão minuciosa parecia ser motivada por um sentimento de profunda devoção a Deus. Porém, Jesus mostrava que todas essas coisas eram pura aparência, e orientava as multidões a não seguirem o exemplo deles. Seus corações eram imundos, e não puros. Vejamos como Jesus os descreve:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade." (Mt 23:25-28)

Sob essa perspectiva, não é difícil concluir que o Sermão do Monte pode ser encarado como uma repreensão ao sistema dos fariseus. Basta observarmos o versículo 20 de Mateus 5, que é considerado por muitos um resumo da mensagem central do sermão: "Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus." Além do mais, quando Jesus dizia "Vocês ouviram dos antigos...", estava descrevendo o ensino farisaico distorcido a respeito da Lei. Todo o catálogo de hipocrisias que Ele ataca no capítulo 6 também se encaixa completamente no estilo de vida farisaico. Sabendo disso, podemos entender o tipo de pessoa que Jesus tinha em mente enquanto ensinava: gente hipócrita e religiosa, especialista em condenar os outros por não seguirem os mesmos padrões e rituais vazios que eles.

O texto de Mateus 7:1-5 não foge a esse padrão. Nele, Jesus está utilizando o perfil farisaico como exemplo para ensinar à multidão sobre como não proceder. Ele mostra que os julgamentos que eles emitiam eram cheios de hipocrisia e legalismo.

Os fariseus eram especialistas em observar Jesus, na tentativa de encontrar nele algum delito para que pudessem condená-lo. Acusavam-no de infringir a Lei por curar no sábado, mas não admitiam que, na verdade, os infratores eram eles mesmos, por distorcerem o verdadeiro ensino que ela trazia e por serem cheios de malícia e iniquidade. Exigiam e condenavam os outros por coisas que eles mesmos não faziam (Mt 23:3), atando fardos pesados e os colocando sobre os ombros dos homens, quando eles mesmos não estavam dispostos a levantar um só dedo para o fazer (Mt 23:4). Essa hipocrisia foi descrita por Jesus quando disse:

"Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão." (Mt 7:3-5)

Esse tipo de atitude típica dos fariseus era o tipo de julgamento condenado por Jesus: hipócrita, superficial e equivocado. Pessoas que emitem esse tipo de julgamento estão mais preocupadas em reparar no delito (ou na aparência) para emitir acusações maliciosas do que sinceramente envolvidas em ajudar o irmão que está no erro, valendo-se da situação para se colocar em um patamar de maior espiritualidade. Entretanto, tais indivíduos não reparam no fato de possuírem em si mesmos delito ainda maior: "como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?". Um exemplo disso está representado naqueles que afirmam que não devemos emitir julgamentos de forma alguma, mas julgam os que assim procedem como sendo julgadores...

O julgamento baseado na Palavra é permitido e necessário

Precisamos deixar bastante claro que Jesus não está dizendo que não podemos emitir nenhum julgamento. O texto de Mateus 7:1-2 não se aplica a este fim, como já explicado anteriormente.

As próprias palavras de Jesus no versículo 6 nos mostram que ele espera de nós julgamentos, ao invés de proibi-lo: "Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.". "Porcos" e "cães" referem-se a pessoas que são contra o evangelho, cuja resposta previsível às coisas sagradas é que elas pisarão e despedaçarão quem leva a mensagem. É óbvio que, para obedecermos a esse mandamento, temos de saber quem são os porcos e os cães. Assim, uma suposição fundamental é que devemos julgar com cuidado e de acordo com a Bíblia quem são estas pessoas.²

Além disso, neste mesmo capítulo, já chegando ao final do sermão, Jesus ensina que devemos estar acautelados dos falsos profetas (Mt 7:15) e que pelos seus frutos os reconheceríamos (Mt 7:16). Ora, para distinguirmos entre bons e maus frutos e, assim, notarmos a presença de falsos mestres e falsas doutrinas, precisamos exercer discernimento e julgamento.

Jesus também não ensina que não podemos alertar ninguém sobre o seu pecado (o que pressupõe julgamento), pois, em primeiro lugar, isso estaria contradizendo o ensino do restante das Escrituras, bem como seu próprio ensino em Mateus 18:15-17:

"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano."

Em segundo lugar, se analisarmos cuidadosamente mais uma vez o texto de Mt 7:1-5, veremos que Jesus diz: "Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão". Não é proibido ajudarmos um irmão a se livrar do argueiro! Mas primeiro devemos examinar a nós mesmos (2 Co 13:5) para, então, podermos ajudar outras pessoas. Se não procedermos desse modo, não estaremos julgando com reta justiça (Jo 7:24), uma vez que estaremos condenando o pecado do irmão, mas deixando passar o nosso próprio erro, ignorando-o. Isso é hipocrisia. Porém, após ter tido o cuidado de se examinar, qualquer um pode advertir outrem sobre seu pecado. A Bíblia não considera tal atitude como crítica ou indevida, muito pelo contrário, é tida como positiva:

"Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados." Tiago 5:19,20

Vale ressaltar, mais uma vez, que esse julgamento não reside em nós mesmos ou em nossos padrões pessoais. Todo julgamento deve ser exercido de acordo com o padrão das Escrituras, pois elas são nossa regra de fé e prática e transmitem a vontade de Deus. É preciso notar a diferença entre julgar (ou discernir) e instituir algo. Quem instituiu o certo e o errado foi o próprio Deus, pois Ele é o Legislador e Juiz supremo (Tg 4:12). Porém, quando apontamos outras pessoas, sem termos como critério para tal a Palavra de Deus e sem exarminarmos a nós mesmos (que era exatamente a atitude hipócrita dos fariseus), estamos emitindo uma acusação caluniosa sobre outrem, pois ela não condiz com a verdade e vontade de Deus, mas nasceu dos desígnios maliciosos do próprio homem. Desse modo, estamos desprezando a Lei de Deus e, assim, nos colocando no papel de legisladores, assumindo prerrogativas que pertencem unicamente a Ele (Tg 4:11). Por isso, o julgamento cristão deve ser feito com todo o cuidado e imparcialidade, sendo segundo a reta justiça (Jo 7:24), pois todos nós estamos propensos a julgamentos errôneos: "Todos tropeçamos de muitas maneiras" (Tg 3:2)

De fato, exercemos julgamentos diariamente e essa atitude é de grande importância para a vida da igreja, pois ajuda a impedir que falsos mestres e falsas doutrinas se aproximem dela, bem como é útil para admoestarmos uns aos outros, a fim de atingirmos a maturidade da fé. Podemos observar orientações para o julgamento em diversas ocasiões nas Escrituras (além das já citadas no começo deste estudo):

- Paulo ensina que "o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido" (1 Co 2:15) e também que os maduros na fé tem "os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal" (Hb 5:14). Como poderemos discernir o bem e o mal sem exercer julgamentos? Como exortaremos uns aos outros (Hb 3:13, 1 Ts 5:11) sem julgarmos o certo e o errado à luz da Palavra?

- Ele nos exorta a não associarmos com os falsos irmãos (1 Co 5:11). Como fazer isso sem julgamento?

- No que diz respeito ao que dizem os profetas, o julgamento também é incentivado: "e falem dois ou três profetas, e os outros julguem" (1 Co 14:29).

- Somos instados, a todo o momento, a ler as Escrituras e a julgar, examinar, provar se tudo que nos dizem é correto (At 17:11; 1 Ts 5:21; Hb 13:7-9).

- Podemos ver Paulo repreendendo os coríntios por estarem recorrendo a tribunais pagãos aos invés de resolverem suas disputas por si próprios. Ele os repreende por não estarem aptos a julgar os assuntos mais insignificantes: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?" (1 Co 6:2,3)

- Em 1 Co 5, Paulo ensina aos coríntios como devem julgar pessoas de má conduta na igreja. Ele diz: “Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já julguei, como se estivesse presente, aquele que cometeu este ultraje”

Por tudo isso, fica claro que tipo de julgamento não podemos fazer e que tipo podemos. Devemos estar preparados para julgar, discernir, examinar, questionar, analisar e denunciar o erro. Essa tarefa é importante especialmente para a defesa da sã doutrina, pois já fomos alertados que muitos falsos mestres se levantariam em nosso meio para propagar um falso evangelho. Todo cristão deve entender a absoluta importância de batalhar pela fé (Jd 3) e, para isso, estaremos exercendo julgamentos.

Sola Scriptura!


¹ MacArthur, John. A Outra face. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010.
² MacArthur, John. A Outra face. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010.

4 comentários:

  1. Excelente estudo Marcella!

    Ao contrário do que o pseudo-evangelho antropocêntrico e pós-moderno de hoje diz com sua teologia desprovida de hermenêutica, nós somos chamados para julgar. Julgar doutrinas, pregações, atitudes entre diversas outras coisas. Porém, como diz às Escrituras, não segundo a minha justiça - que é totalmente falha -, mas segundo a Reta Justiça Daquele que é Justo e deixou toda instrução que necessitamos em Sua Palavra.

    Acho que uma das maiores prioridades para todo cristão deveria ser distinguir entre sã doutrina e erro, assim como defender a Verdade contra os falsos ensinamentos. No entanto, qualquer pessoa que tenha essa atitude hoje é repreendido com distorções de passagens conhecidas como essas por você citadas e refutadas.

    Glorifico ao nosso Senhor Jesus Cristo por Ele ter colocado em seu coração a vontade e a disposição de semear tempo escrevendo esse estudo.

    Espero que esse estudo possa abrir os olhos das pessoas que estão presas na religiosidade e que Deus pela sua misericórdia e graça permita que elas possam discernir entre a sã doutrina e o erro.

    Pela Graça, Daniel Canicio!

    Sola Scriptura!
    Qui habet aures audiendi audiat.

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  2. Parabéns irmã.... excelente trabalho. Deus continue te abençoando.

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  3. Há algum tempo eu me programava para poder semear tempo e me aplicar a escrever um texto sobre este assunto.
    Confesso que jamais conseguiria escrever algo tão completo e abrangente.
    Aprendi demais.
    Quando alguém vier argumentando sobre algum questionamento meu nem precisarei mais perder tempo discutindo, apenas copiarei e colarei daqui....hsauhsuhauhsuh...

    Simplesmente absurdo!

    Parabéns Marcella, que o Senhor Jesus te abençoe e te guarde.

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  4. Foi uma grata surpresa ver um comentário do meu "adversário" de debates comentando em nosso blog.

    Obrigado pela sua presença irmão Adenilson Salmo!
    Creio que não seja surpresa pra vc saber que te admiro, irmão!

    Como vc mesmo diz: Paz Sempre!

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