quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A única diferença está no fundamento.





“Sem o Evangelho, sem que as Palavras de Jesus nos penetrem o coração, mente, consciência e a vida, elas podem permanecer neste livro (bíblia), serem lidas todos os dias e as suas referências decoradas em capítulos e em versículos, e ainda assim não se transformarem do Evangelho que é o “chão da nossa vida”, porque o “chão da nossa vida” só vai ser estabelecido quando o Evangelho passar a ser uma coisa que entrou em nós e que a gente pela consciência dá razão a Deus dizendo: ‘Eu quero me curvar, eu quero me dobrar, eu quero obedecer, eu dou razão a Deus, eu abro mão das estruturas de pensamento de morte, de vingança, de traição, de amargura, de ira, de violência, de vaidade que faz botar pra fora coisas que eu não deveria expor. Eu quero me curvar diante do Evangelho e da Palavra de Jesus e viver a vida com discrição, eu quero que minha mão esquerda não saiba o que minha mão direita fez, eu não quero tocar trombetas nas praças, eu não quero chamar atenção para mim, eu não quero falsificar espiritualidade nem usar maquiagens que não correspondam a produção natural do meu espírito aformoseando o meu rosto e a minha face, eu não quero ser considerado um filantropo que coloca dinheiro a vista pra que os outros o aplaudam. Ao contrário, eu quero viver em discrição, eu não quero que as minhas orações sejam espetáculo de virtuosismo, eu desejo que meu Pai que está em secreto ouça a voz da minha alma em secreto, porque eu não quero transformar a minha vida com Deus num show, eu não quero andar ansioso, eu quero me curvar em confiança naquEle que cuida de pardais, veste lírios e que cuida muito mais de homens ainda que eles sejam de pequena fé, eu não quero ser uma montanha de sal, eu quero ser sal dissolvido na terra, entre os homens, dando gosto a vida, eu não quero ser luz coberta, eu quero ser luz refletida sem medo de ser. Eu dou razão a Deus que felicidade não é gargalhar, eu dou razão a Deus dizendo que felicidade é capacidade de aprender, é ser humilde de espírito, eu me curvo e eu dou razão a Deus dizendo que felicidade não é poder ter o poder de passar por cima de quem a gente quiser, mas é poder exercer o poder de chamar o Espírito pra contensão da mansidão, eu quero dar razão a Deus de saber que o feliz não é aquele que conseguiu o “malabarismo” de passar pela vida sem derramar nenhuma lagrima porque o coração se impermeabilizou, ao contrário, o bem-aventurado chora e é consolado, eu quero dar razão a Deus que na vida a gente tem que ter posição, a gente tem que ter compromisso com o que é verdade, com o que é justiça e com o que é bom ainda que a gente seja perseguido e maltratado, eu quero dar razão a Deus no meu coração, quero que o Evangelho deixe de ser páginas da bíblia e passe a ser Palavra escrita de Deus em minha consciência me chamando à razão e à lucidez todo o dia, porque eu quero construir a minha casa sobre a Rocha, sobre estas Palavras.’ Porque o vento vem pra todo mundo, porque a tribulação sopra pra todos, porque a tempestade não tem seus eleitos, porque a calamidade não é previamente avisada, porque o que acontece ao bom acontece ao mal, o que ao justo acontece ao injusto também tanto de bom como de mal. A morte visita a casa tanto dos que consolam como dos que afligem. A calamidade tanto pode se instalar na casa daquele que vive pra tirar escombros de cima dos outros como pode se instalar na vida daquele que vive pra cobrir os outros com escombros, porque as dificuldades nos são todas comuns e a vida não poupa. Jesus disse que as tempestades vêm para todo mundo, os ventos, os rios e os dilúvios, a única diferença está no fundamento.”

Trecho da pregação "O chão firme para erguer a vida" - Caio Fábio

2 comentários:

  1. Excelente...
    Meditemos sobre isso diariamente!

    A diferença realmente é o fundamento.

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  2. Sem dúvidas um ótimo texto para reflexão...

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