terça-feira, 3 de agosto de 2010
Cristo é incomparavelmente maior que o cristianismo!
***Antes de tudo, entendam cristianismo como sistema religioso, não como devoção e adoração a Cristo***
Há muito temos aqui tentado expressar nosso inconformismo e indignação com o caminhar da igreja atual. Em muitas vezes usamos de palavras duras (não necessariamente desprovidas de amor), outras mais brandas, mas todas elas apoiadas nas Escrituras para que o cristianismo tenha mais de Cristo e menos da religião cristã.
Há alguns dias tenho meditado sobre uma mensagem de um célebre pregador comprometido com a verdade do Evangelho, e que admiro muito (deixando claro que não o conheço pessoalmente, portanto baseio minha concepção a respeito dele mediante suas pregações).
Fazendo uma análise do cristianismo atual encontro várias incoerências e discordâncias com o que encontro exposto nas Escrituras Sagradas, que nos conduz à comunhão, relacionamento, amar ao próximo, viver de modo digno da nossa vocação em Cristo, não pagando mal com mal, sendo cordiais, hospitaleiros, amáveis, em santidade, pureza em todos os sentidos, amantes das coisas que Deus ama, odiosos das coisas que Deus odeia. Isso me conduziu a uma reflexão muito grande acerca da minha própria vida cristã, e sobre o quanto tem de Cristo e o quanto tem de cristianismo.
O cristianismo (religião) tem feito de Jesus uma “coisa” sobre a qual sentamos, meditamos e estudamos para podermos tecer comentários a respeito. Cada vez mais Cristo tem ocupado um espaço menor em nosso cristianismo antropocêntrico. Cristo tem sido feito como um acessório, às vezes o de maior requinte em nossas luxuosas casas (templos), mas nada além disso: acessório.
Meu intuito com este texto é me comprometer e de alguma forma incitar os leitores a caminhar além dos limites da religião cristã, ou da “religiosidade instituicionalizada”, ou da religião institucional. Estarmos mais comprometidos com Cristo do que com a religião cristã.
É importante com isso frisar que Jesus Cristo não era cristão, Ele era judeu. Ele freqüentava a sinagoga, Ele aprendeu (como homem) a Lei de Moisés, e não somente aprendeu, mas a adotou para si a Lei a ponto de afirmar que o que justificava a vinda Dele era cumprir a Lei (Mt 3:15; 5:17; 26:54) . Jesus não fundou uma religião, nem fundou o cristianismo. Se formos nos atrever a definir quem fundou o cristianismo, poderíamos citar o Imperador Constantino, em 325 D.C., quando definiu o cristianismo como a crença oficial do seu império, mais precisamente no Concílio de Nicéia. Vale lembrar que os cristãos (seguidores de Cristo) já existiam cerca de 300 anos antes disso, sem o cristianismo institucionalizado. Eram identificados como cristãos (At 11:26) por suas práticas, modo de vida, mas principalmente por quem proclamavam como Deus e Senhor. Após a era apostólica, novos líderes foram surgindo, novas convicções, algumas confusões dentro da cristandade. Havia uma grande diversidade de “crenças cristãs”, de liturgias cristãs, de líderes cristãos. Todos conversavam e debatiam acerca de suas convicções cristãs, mas o cristianismo como nós o conhecemos começou a ganhar contorno por volta de 325 D.C..
Para que as coisas caminhem bem, e fiquem no lugar que deveriam estar devemos entender algumas coisas:
1º Cristo é muito maior e muito mais importante que o cristianismo.
Alguns dos meus amigos, de forma mais direta, diriam: Leandro não existe cristianismo sem Cristo. E eu responderia: Existe, e se hoje não vivemos um cristianismo sem Cristo, em algum dia das nossas vidas nós vivemos um cristianismo sem Cristo, ainda que sendo cristãos. Conseguem me compreender?
Parece complicado, não é? Mas analisemos bem o quanto, em algum momento da nossa vida cristã, nós buscamos viver o cristianismo, crendo em Cristo, mas não nos relacionando com Cristo, não estando imersos em Cristo. Se ninguém se identificou com isso, eu pelo menos me identifiquei. Será que devo me envergonhar disso? Prefiro não, pois Cristo é quem tem me conduzido e me livrado da religião cristã institucionalizada.
“O cristianismo transforma Jesus num objeto a respeito do qual se fala, o qual pode ser descrito, num objeto no qual se crê. O cristianismo tem o ‘poder’ de transformar Jesus em uma estátua, ou até uma geladeira. Para algumas pessoas religiosas, que se definem como adeptas do cristianismo, Jesus é igual uma geladeira. É uma coisa que essas pessoas olham e começam a descrever. ‘ É meio quadrada, é branca, tem bandejas dentro, é geladinha, gela bem, tem freezer, etc. E perguntam umas às outras: Você acredita em geladeira? Sim, acredito em geladeira. Você acredita que existe geladeira? Sim, acredito que existe geladeira? Você acredita que geladeira gela? Acredito sim, claro. Mas essas pessoas não vivem dentro da geladeira, nem sequer são atingidas pela ação refrigeradora da geladeira. Elas não amam a geladeira, não se relacionam com a geladeira. Não são geladinhas. A geladeira não interfere na vida dela.”
O cristianismo tem essa capacidade de discutir a pessoa de Jesus, de explicar a pessoa de Jesus, e a religião cristã ao longo da história tem escrito doutrinas acerca de Jesus.
Por volta de 325 D.C., no Concílio de Nicéia surge o primeiro escrito oficial a respeito da pessoa de Jesus após a Conclusão do Novo Testamento, este abaixo citado:
“Cremos em um só Deus, Pai, Todo-Poderoso, Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não criado, de uma só substância com o Pai, pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual, por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo e da Virgem Maria, e tornou-se homem, e foi crucificado por nós sob Pôncio Pilatos, e padeceu e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino não terá fim.
E no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho, que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas. E na Igreja una, santa, católica e apostólica. Confessamos um só batismo para remissão dos pecados. Esperamos a ressurreição dos mortos e a vida do século vindouro. Amém.”
Obs: Entendam católica como o seu significado real, ou seja, universal, e não uma referência à Igreja Católica Apostólica Romana.
O mais interessante é que esse Concílio foi feito, em grande parte, por interesses políticos e governamentais. Apesar de toda essa declaração a respeito da Trindade (ou tri-unidade), os interesses dos homens é que eram os principais motivadores deste Credo, ainda que enaltecendo a pessoa de Cristo e deixando claro a todos que Ele é o Deus Único da fé cristã e Senhor, eram interesses de homens. Não que eu tenha algo contra o Credo ali expresso, creio que nenhum cristão verdadeiro o tem, mas todos deveríamos ter contra os PRINCIPAIS MOTIVADORES de tal declaração do Credo universal da fé cristã. Satisfação pessoal, interesses pessoais, interesses institucionais, interesses imperiais, governamentais, etc.
Não posso deixar de dizer que boa parte dessa declaração se deve também ao fato de o Bispo Ário de Alexandria ensinar que Jesus era superior aos homens, porém menor que Deus, e criado por Deus. O cristianismo ariano foi duramente confrontado por Atanásio, Bispo de Alexandria, sucessor do sucessor de Ário. Sofreu duras afrontas até o fim de sua vida, mas não esmoreceu diante das adversidades.
Mas voltando à minha linha de raciocínio, daí em diante seguiram-se inúmeras guerras “em nome do cristianismo”, com mortes assustadoras praticadas por quem declarava a crença de ser Jesus o “verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, Filho unigênito do Pai, gerado, não criado, da mesma substância do Pai.”
Guardando as proporções, talvez o cristianismo de hoje seja tão cruel quanto era naquele tempo, e o quanto foi ao longo da história do cristianismo. E somente guardo as proporções pelo fato de que a lei dos homens hoje é muito mais severa e punitiva do que antes o era, em relação a tais atitudes.
Nisto te pergunto: O quanto de Cristo tem no cristianismo atual?
Na Irlanda Protestantes e Católicos se matam nas ruas, cada um defendendo o seu cristianismo. Católicos chamam os protestantes de hereges. No Brasil, quando o protestantismo aqui chegou, católicos apedrejavam protestantes em praças públicas. Protestantes declaram a todo instante que os católicos vão para o inferno, e usam isso mostrando que a idolatria (Gl 5:20) é o que os conduzirá para lá. Será que não vemos no meio do protestantismo também a feitiçaria (patuás, cartões de prosperidade, rosa dos milagres, adivinhações definidas como profecias por pentecostais e neo-pentecostais, etc.), inimizades, porfias, ciumeiras, iras, discórdias, dissensões, facções (dizendo, eu sou discípulo de Fulano, e eu de Sicrano, e eu de Beltrano. Ou eu sou pentecostal, eu sou batista, eu sou reformado, etc...), encontrados no mesmo verso 20 do cap. 5 de Gálatas ? Não disse Paulo em Colossenses 3:5 que a avareza é idolatria ? Como afirmar-se que católicos irão para o inferno por causa da idolatria, se vemos tantos idólatras avarentos no meio protestante ?
A igreja não precisava e não precisa de outra declaração de fé a respeito de Jesus além das encontradas nas Escrituras, principalmente a de Paulo aos Colossenses:
“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,
porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude
e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas,
agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,
se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.” Cl 1:15-23
2º O relacionamento com a pessoa de Jesus é maior que o cristianismo.
O cristianismo nos conduz achar que podemos entender Jesus na Sua plenitude, quando não se pode O definir em Sua plenitude, visto que é eterno e imensurável. Se cremos que Ele é Deus, temos que compreender que jamais poderemos definir Cristo na Sua plenitude, nesta vida, é claro, pois Ele é o mistério de Deus revelado (Cl 1:26-27; 2:2; 4:3). Não obstante acessível, ainda assim é mistério. Nossa vida NÃO deve ser pautada na concepção da pessoa de Jesus, mas na relação com a pessoa de Jesus. De estarmos Nele e Ele estar em nós. O cristianismo é uma forma de expressar intelectualmente quem é Jesus, sem levar em consideração do proceder do cristão. Quando essa forma de expressão intelectual deveria ser uma conseqüência do procedimento cristão. Analisemos bem, Paulo afirma em Cl 1:27 que o mistério de Deus é o fato de estar Cristo em nós, e não uma doutrina acerca da pessoa de Jesus. Em outras palavras, Paulo se apega ao proceder cristão semelhante ao de Cristo. Fluir Cristo em nossas atitudes. Atitudes recheadas de amor (não o amor humano, que é fraco e condicional, mas o DOM de Deus) e vida. Por isso é que Paulo em Cl 2:6-7 nos diz: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças.”. Ou seja, andar Nele, e não somente crer em coisas a respeito Dele. É um relacionamento pessoal, e não um exercício intelectual para descrever a pessoa de Jesus. No mundo temos muitas pessoas mergulhadas em Cristo, vivas e íntimas no relacionamento com Cristo, e que nunca ouviram falar no Credo de Nicéia, e não sabem explicar o que seria dizer que “Cristo é co-substancial ao Pai, e não é uma hipóstase”. Acabamos sendo conduzidos ao Gnosticismo.
3º A imitação de Jesus Cristo é mais importante que o cristianismo.
Meditemos sobre o quanto a defesa do cristianismo pode ou tem nos tornado feras desprovidas de amor. Ou talvez até queiramos transmitir amor, quando não conseguimos. O cristianismo talvez precise de defesa, mas Cristo com certeza não, se realmente cremos que Ele seja “verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado do Pai, não criado, da mesma substância do Pai”, um com o Pai, como Ele mesmo afirma (Jo 10:30). Talvez a fé cristã precise de defesa, e quem a defende é o Autor e Consumador dela. Sejamos apenas instrumentos de Cristo em defesa da fé, ficando claro que se realmente somos realmente instrumentos Dele o que fluirá de nós não será “impureza, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas e coisas semelhantes a estas”, mas será “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”, ou seja, o Fruto do Espírito. Sejamos portanto imitadores de Paulo como ele é de Cristo (1 Co 11:1), sejamos imitadores de Deus como filhos amados (Ef 5:1). Não deixemos que nossa convicção em defender o cristianismo venha a nos desprover do fluir amoroso de Cristo em nós. Não nos preocupemos em destinar este ou aquele ao inferno, mas em sermos instrumentos de Jesus para mudar o destino de muitos, quer seja por palavras, quer seja por atitudes.
O objetivo não é contrariar o que pregamos e defendemos, ou seja, a diligência no estudo e no ensino das Escrituras; não é isso. O objetivo é exortar a aplicação prática do estudo e do ensino das Escrituras.
Não nos importemos com que venham a falar de nós, mas Sejamos Honestos com Cristo.
Portanto, Sejamos Honestos...
Graça e Paz!
Obs: Célebre pregador: Ed René Kivitz
11 comentários:
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Aleluia,me edificou muito! =]
ResponderExcluirLalááááá...
ResponderExcluirvc por aqui!
Saudades
Me Edificou demais também,eu estava pensando nisso esses dias.Quando o "Cristianisno" começa a virar uma filosofia,as vezes deixamos O CRISTO para somente olhar a religião Cristã,ou as filosofias. boa Leandrão, tamo junto.
ResponderExcluirMuito bom o texto cara! A situação em que se encontram as igrejas hoje tá tensa..Esses dias mesmo me decepcionei com um pastor que sempre admirei. Tava usando o evangelho pra lucrar $$.. Sempre falavam que ele tinha mudado mas eu mesmo queria ver, porque até então eu era abençoado com as pregações dele...Mas enfim.
ResponderExcluirTem um texto que a Laís me passou que fala sobre esse assunto também. O título é "Quero deixar de ser evangélico!" ... Hoje em dia isso parece sinônimo de coisa ruim =/...
Parabéns pelo texto! Disse com muita seriedade a Verdade!
Excelente texto meu irmão!
ResponderExcluirCristo está a acima de tudo, inclusive do próprio cristianismo.
Valeu aê pela pancada, Leandro!
ResponderExcluirMuito bom, msm!!!!
ResponderExcluirLeandro, muito bom o artigo !!
ResponderExcluirConcordo em tudo o que foi dito e infelizmente fala-se muito e vive-se pouco. O viver é difícil, mas não podemos usar isso como desculpa e não querer esse viver. Querer sempre, buscar sempre em Cristo. Assim, abrimos o coração e damos lugar à Graça do ES nos mover em direção à viver.
destaco a citação do artigo:
"Não deixemos que nossa convicção em defender o cristianismo venha a nos desprover do fluir amoroso de Cristo em nós. Não nos preocupemos em destinar este ou aquele ao inferno, mas em sermos instrumentos de Jesus para mudar o destino de muitos, quer seja por palavras, quer seja por atitudes."
forte abraço e continue nessa caminhada.
O Amor é o resumo da vida !!
Alisson
Filhão,
ResponderExcluirMuito bom o texto.
Que possamos de verdades deixarmos Cristo viver a vida dEle em nós, pois não há outra maneira de vivermos uma vida de santidade. "Cristo em nós a esperaça da Glória".
Grande abraço!
A Paz!!!
Ruy Rodrigues.
Vinicius Rodrigues Silvério
ResponderExcluirMuito bom o texto, o cristianismo ou "religião cristã" em alguns casos pode tirar o nosso foco que é Jesus, devemos ser imitadores de Cristo, ele é o nosso alvo e algumas pessoas parecem que vivem de baixo de uma organização ou empresa, alguns se aproveitam pra ganhar dinheiro com isso e outros se tornam dependentes de homens e não de Cristo. Paulo disse que ele plantou, Apolo regou, mas é Deus que dá o crescimento, Paulo tb disse: "Sede meus imitadores, assim como eu sou de Cristo..." (isso é ser um cristão genuíno, que se espelha em Jesus...)
Agradeço a todos pela força!
ResponderExcluirRuy (meu pregador preferido, presente de Deus em minha vida), irmão Alisson (com quem aprendi uma grande lição de humildade) e irmão Vinícius.
Graça e Paz!